A venda de pacotes de viagem envolve planejamento, confiança e, sobretudo, responsabilidade. Em tempos de instabilidade no setor, é fundamental que operadoras e agentes de turismo adotem uma visão de gestão de riscos para garantir assim a continuidade do negócio e a segurança dos clientes.
Nesse contexto, é importante compreender que seguro viagem e seguro de responsabilidade civil (RC) são coberturas diferentes, emitidas em apólices distintas, mas complementares. Juntas — e somadas a outras proteções como seguro cyber e patrimonial — formam a cesta de defesa necessária para mitigar efeitos de imprevistos.
O atual cenário de insegurança no setor de turismo
Comissões enxutas, alta competitividade e pressão por entrega colocam as operadoras diante de um ambiente complexo. Dessa forma, quando há falhas na prestação de serviços, todo o ecossistema sofre — principalmente o consumidor final — e a corresponsabilidade recai sobre as empresas que intermediam a venda.
Embora o debate sobre limitar responsabilidades esteja em curso, o remédio imediato está em oferecer coberturas adequadas que reduzam os impactos financeiros, reputacionais e jurídicos de cada ocorrência.
Por que compor uma estratégia completa de gestão de riscos?
A combinação de seguros distintos garante que tanto a causa quanto os efeitos dos problemas sejam endereçados:
- Seguro viagem – protege o viajante contra emergências médicas, cancelamentos, extravio de bagagem, atrasos de voo, repatriação, suporte jurídico, entre outros.
- Seguro de responsabilidade civil (RC) – oferece escudo jurídico às operadoras em caso de demandas de terceiros por falhas na prestação de serviço ou por danos causados durante a viagem.
- Outras coberturas de suporte – por exemplo, seguro cyber para violações de dados e seguro patrimonial para proteger ativos físicos, fortalecendo o programa integrado.
Seguro viagem: rede de segurança para o consumidor
Para o viajante, portanto, o seguro viagem funciona como uma rede de proteção que vai além das emergências médicas. Ele transmite profissionalismo e cuidado por parte da operadora, reforçando a confiança na experiência oferecida.
Responsabilidade civil: escudo jurídico para operadoras em gestão de riscos
Mesmo que a falha tenha origem em fornecedores parceiros, a operadora costuma ser acionada judicialmente. Uma apólice de RC cobre prejuízos financeiros decorrentes de condenações, acordos ou honorários advocatícios, preservando caixa e reputação.
Como estruturar um programa de seguros integrado
- Mapeie os riscos ao longo de toda a jornada do cliente, da venda ao pós‑viagem.
- Componha apólices complementares, ajustando capitais segurados, franquias e extensões de cobertura de acordo com o perfil do negócio.
- Conte com especialistas. Com a expertise da IFASEG em corretagem e análise de risco, é possível desenhar soluções sob medida, conciliando proteção ao viajante e blindagem jurídica da empresa.